domingo, 20 de novembro de 2011

Entrevista
"Doente participa na decisão clínica"
Gabriel Mateus, pai de Safira Íris, criança que fez tratamento experimental contra o cancro, defende participação activa dos doentes nas opções terapêuticas disponíveis


Correio da Manhã – Há legitimidade na crítica dos médicos por ter recusado à sua filha Safira a quimioterapia após a cirurgia de remoção de tumor no rim?
Gabriel Mateus – Uma decisão médica deve passar por uma participação activa do doente, que tem direitos que não podem estar comprometidos quando entra no gabinete médico. Os médicos defendem o seu universo de conhecimento, e o que praticam é o resultado da sua experiência e pesquisa. Devem ter mais cuidado quando se abordam outros tratamentos que têm o seu fundamento, apenas estão em fase de investigação.
– Os médicos argumentam com a taxa de sobrevivência a cinco anos de 95% com quimioterapia e 50% sem quimioterapia. Não são números a ter em conta?
– O dr. Gentil Martins fala em 90% de taxa de sobrevivência, e o director clínico do IPO fala em 80%. Esse número tem sido flutuante. A taxa dos 95% exclui os casos clínicos desfavoráveis, como o de Safira, em que o tumor dela não se enquadra nessa estatística. Os estudos que existem e classificam o tumor dela de alto risco envolveram onze doentes, cinco dos quais tiveram novo tumor após a quimioterapia. Em oncologia, lidamos sempre com incerteza .
– O que diz das pessoas que possam tomar a mesma decisão e recusar a quimioterapia?
– É um direito que assiste a qualquer cidadão não seguir as indicações dos médicos. Não é um convite a que o façam, mas defendo que as pessoas estejam plenamente conscientes da sua decisão e ajam com co-responsabilidade no acto médico. As pessoas devem ter liberdade de escolha e saber que qualquer tratamento tem riscos.
"LEI TEM DE SER ALTERADA PARA HAVER CONTRADITÓRIO"
CM – Os médicos dizem que as vacinas com as células dendríticas estão em fase de investigação. Não há margem para maiores riscos?
G. M. – Qualquer terapêutica tem riscos. O doutor Gentil Martins diz que as vacinas impedem tratamentos eficazes e aumentam a probabilidade de morte: não pode fazer afirmações destas porque não estão fundamentadas com estudos. É perigoso dizer que a vacina cria falsas expectativas, é tão perigoso como dizer que o único tratamento possível é este ou aquele, porque está a condicionar a liberdade de decisão das pessoas.
– As medicinas alternativas não estão regulamentadas.
– O enquadramento legal tem de ser todo revisto, porque só existe lei para o contraditório religioso e tentam colar-nos essa imagem, não é honesto.
– Como está a Safira?
– Ainda tem de fazer mais duas vacinas e faz suplementos vitamínicos e outros tratamentos.
PERFIL
Gabriel Mateus tem 34 anos e é licenciado em Ciência das Religiões. Dá aulas de História das Religiões. Actualmente está empenhado em concluir o mestrado na Universidade de Exeter, em Inglaterra."
Cristina Serra


http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/saude/doente-participa-na-decisao-clinica

sábado, 19 de novembro de 2011

Estudo sugere que pouco sal faz mal para não-hipertensos


"Embora sal demais possa ser bastante prejudicial à saúde em médio e longo prazo, sal de menos também faz mal. Afinal, os dois elementos químicos que compõem o sal, cloro e sódio, são indispensáveis para o funcionamento das células de todos os seres vivos, pois regulam a quantidade de água no corpo. Entretanto, a situação mais comum em relação ao sal é o excesso, já que o maior consumo de alimentos industrializados – muitos deles ricos em sódio – há maior retenção de líquido, o que aumenta o volume sanguíneo e piora a hipertensão. 

Mas a quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde para o consumo diário de sal em até 5g está longe de ser um consenso na comunidade científica. De acordo com novo estudo, uma dieta com pouco sal de fato reduz a pressão sanguínea como sugerem os médicos, mas aumenta os níveis de colesterol, gorduras e hormônios no sangue, além do risco de doenças cardíacas. O trabalho, publicado na revista American Journal of Hypertension, fez um apanhado de 167 pesquisas em que os participantes foram acompanhados por um mês e selecionados aleatoriamente em dois grupos: um consumindo pouco sal e outro ingerindo grandes quantidades da substância.

No grupo dos que comiam pouco sal, os pesquisadores observaram uma melhoria discreta na pressão sanguínea, sobretudo em quem já apresentava pressão alta, já que a dieta reduziu a pressão em até 3,5%.

Por outro lado, entre os não hipertensos, a dieta com pouco sal aumentou em até 2,5% os níveis de colesterol e em 7% os triglicérides. Além disso, também houve aumento nos hormônios que regulam o nível de sal no sangue, que são responsáveis por fazer o corpo preservar a substância no corpo ao invés de excretá-la pela urina.

A pesquisa não considerou dados sobre o excesso de peso e o sedentarismo dos participantes para definir a interferência na pressão arterial. Ainda serão necessárias mais pesquisas para investigar se uma dieta com uma quantidade menor ainda de sal poderá trazer benefícios para a saúde."

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A importância do tomate na nossa alimentação

"Reconhecido por ser um alimento rico em ácidos orgânicos, vitaminas A, B e C e ótimo para a composição de saladas rápidas, o tomate possui funções que podem ser administradas para prevenção e diminuição dos efeitos de certas doenças. Como benefícios à saúde, o tomate estimula a secreção gástrica e promove a ação depurativa do sangue, e também ajuda na recuperação da pele, reumatismo, astenia e prisão de ventre. 

O tomate favorece o crescimento e a ossificação e é auxiliar contra as infecções bacterianas, perturbações digestivas e pulmonares. É ainda eficaz em tratamentos contra a caspa e queda de cabelos. O potássio e a vitamina C contidos nele auxiliam no sistema imunológico e estimula o metabolismo, atuando como um diurético natural.

Algumas pesquisas dizem que o tomate pode auxiliar na prevenção de doenças cardíacas, já que uma substância que envolve suas sementes é muito eficaz no impedimento de formação de coágulos. Os tomates são as fontes alimentares mais ricas em anticoagulantes. 

Quem imaginaria que o tomate e seus derivados – como molhos, sucos, entre outros, utilizados no preparo de deliciosas receitas – poderia reduzir o risco de vários tipos de câncer? Todos esses produtos são ricos em licopeno, o componente que dá a cor vermelha ao tomate, que, para o bem da saúde de todos nós, tem propriedades anticancerígenas.

O licopeno é uma substância carotenoide que dá a cor avermelhada ao tomate, melancia, goiaba, entre outros alimentos. É um antioxidante que, quando absorvido pelo organismo, ajuda q reparar os danos às células causados pelos radicais livres. E a principal vantagem de consumi-lo é que, uma vez processado sob a forma de suco, o tomate não perde as suas propriedades nutritivas. Somente recentemente o licopeno tem recebido destaque, sendo considerado o carotenóide mais promissor para a nutrição e a saúde humana, apresentando uma atividade antioxidante dez vezes maior que o betacaroteno.

E a principal vantagem de consumi-lo é que, uma vez processado sob a forma de suco, o tomate não perde as suas propriedades nutritivas."


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Salada com tomate, queijo e fruta

Aqui fica uma receita feita por mim, agradeço a vossa opinião. Experimentem.

Tomate maduro (bem vermelho) às rodelas, oregãos a gosto, rúcula selvagem, oregãos a gosto, alface verde e roxa a gosto, coentros a gosto picadinhos, couve roxa cortada às tirinhas, outra vez tomate às rodelas e orégãos. À volta do prato abacaxi... maduro para dar cor e kiwi, acompanha com um bom queijo fresco com oregãos e uma a duas colheres de doce de tomate ou mirtilos com uma fatia de pão de centeio integral com sementes (temperar com azeite, sal marinho a gosto, vinagre balsâmico a gosto). Deliciem-se.

Cumprimentos RR

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Vacinação, liberdade de escolha? "The Greater Good"

A vacinação é mais uma daquelas questões que divide a opinião pública. Também aqui, a liberdade de escolha do cidadão colide com as convicções da medicina oficial que influenciam a decisão política de impor a vacinação generalizada. Talvez esteja na hora de acabar com o paternalismo que impõe a vacina, porque diz que protege de umas doenças mortais e perigosas, e abrir espaço para o debate e para esclarecimento do principal alvo do negócio das vacinas: os cidadãos.


THE GREATER GOOD
http://vimeo.com/31036452

Rastreio Mesoterapia em Linda-a-Velha


Dia 14 de Novembro de 2011, na FARMÁCIA CENTRAL PARK EM LINDA-A-VELHA, vai decorrer um RASTREIO GRATUITO de Mesoterapia Homeopática das 11:00 às 19:30 com a Dra. Rita Rebotim.


Poderá contactar a Farmácia ou mandar-nos um email para consultas@r-rebotim.com de forma a podermos organizar a agenda.


Aproveite esta oportunidade.


(Clique na imagem para aumentar)